segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Diversidade Cigana

Escola de Ensino Fundamental João Paulo I
Aluna: Ingrid G dos Santos e Sibelli F Cassol
Ano: 7º Ano/Mat

Tema: Cultura Cigana



Religião

à Não tem uma religião própria, e nenhum Deus.
à  Crêem em uma  série  indefinida  de entidades, presenças que se manifestam  sobre tudo a noite.







Dança Cigana

Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa.
A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco.
Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.
Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes compositores, pintores e cineastas. Há exemplos na literatura, na poesia e na música de Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que envolve a arte, a cultura e a trajetória desse povo.
No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciganos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida várias vezes enquanto as moças ciganas dançam.

A aluna Sibeli Cassol dançou e encantou a todos com uma Música Cigana.








Diversidade Sócio-Econômica e Social

Escola de Ensino Fundamental João Paulo I
Aluna: Naiara Franchini
Ano: 7º Ano/Vesp












Moral da história

Infelizmente, ainda não percebemos que são nos pequenos detalhes e aparentemente imperceptíveis detalhes que está toda diferença. Deixamos de tomar certas atitudes porque as julgamos sem importância, sem visibilidade, sem valor diante da grandeza do universo. No entanto, se pensarmos o quanto cada um de nós é pequeno diante dos bilhões de seres humanos que vivem nesse planeta, e que, mesmo assim, somos fundamentais na composição do todo, talvez pudéssemos compreender que toda atitude positiva é absolutamente essencial.
Nenhuma grande mudança foi feita sem que, antes, uma pequena atitude motivasse continuidade. Sempre que puder, sempre que a vida lhe der uma oportunidade, tome uma pequena e decisiva atitude. O Segredo é a boa intenção, o desejo que algo de positivo e grandioso aconteça.






Diversidade Inclusiva

Oficina de Inclusão

DIVERSIDADES
Quando o homem surgiu há cerca de dois milhões de anos, ele se espalhou por todo o planeta. Encarando diferentes condições, ambientais e sociais, se adaptando de forma diferente, surgindo assim várias sociedades heterogêneas espalhadas pelo mundo. 
Com a evolução no decorrer do tempo, principalmente no transporte e mais tarde na comunicação, essas sociedades que eram totalmente isoladas uma das outras, passaram a ter contato e, consequentemente, isso começou a influenciar nas culturas. Certas sociedades que como os colonizadores tiveram uma maior influência do que as outras. Esse processo é conhecido hoje como globalização.
A diversidade cultural está ligada diretamente com pluralidade, variedade, multiplicidade e heterogeneidade. As comunidades mantêm seus costumes e pessoas se locomovem espalhando esses costumes em outras sociedades. Multiplicando crenças, costumes e etnias nas sociedades locais. 
A inclusão de pessoas com deficiência na sociedade não requer apenas acessibilidade de locomoção. Requer, também, aceitação social e a garantia de que ela ocorra, principalmente no que diz respeito à educação, é um dever do Estado e um direito previsto em lei.

Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo a infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Em se tratando de educação partimos do pressuposto de que inclusão é a ideia de que todas as crianças têm o direito de se educar juntos em uma mesma escola, sem que esta escola exija requisitos para ingresso e não selecione os alunos, mas, sim, uma escola que garanta o acesso a permanência com sucesso, dando condições de aprendizagem a todos os seus alunos.
Tudo isso é possível na medida em que a escola promova mudanças no seu processo de ensinar e aprender, reconhecendo o valor de cada criança e o seu estilo de aprendizagem, reconhecendo que todos possuem potencialidades e que estas potencialidades devem ser desenvolvidas. Sendo assim as professoras Joceli Vilani e Simone Pelissari juntamente com alguns alunos do SAEDE: Alexandre Andrade, Clederson Steffens e Leonardo dos Santos, desenvolveram uma oficina inclusiva com alunos do 7º e 6º ano vespertino. Foram realizadas leituras, diálogos, filme e outras explanações sobre o assunto.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial - ou o aluno frequentava uma, ou a outra. Na última década, o sistema escolar modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem.
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos.
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdade humana, primeiro passo para a construção da cidadania.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade.
Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais, priorizando as competências, capacidades e potencialidades do aluno.

Filme: O Primeiro da Classe




























Brad Cohen é um jovem portador da Síndrome de Tourette, uma síndrome que o faz produzir sons e "tiques" estranhos involuntariamente. Ele sofre muito com isso desde sua infância, no começo não se sabia que isso se tratava de uma síndrome, os psicólogos não entendiam, os professores o condenavam e seu pai se irritava profundamente com isso.
Mas a mãe de Brad não se conformou e foi atrás de explicações até descobrir a Síndrome de Tourette que, infelizmente, não tem cura. O sonho de Brad sempre foi ser professor, sempre soube que não seria fácil, mas jamais deixou a síndrome vencer. Levou muitos "não" de muitos diretores, sofreu muito preconceito, e depois de ser recusado em 24 escolas conseguiu encontrar a escola e o diretor certo.
O verdadeiro Brad hoje vive em Atlanta, é casado com Nancy, tem uma associação para pessoas portadoras da síndrome e continua trabalhando como professor. Então, o filme trás várias lições como: perceber que existem problemas bem maiores que os seus, saber conviver com as diferenças e ser você mesmo.








Diversidade Indígena

Tema: Diversidade Indígena

Escola de Ensino Fundamental João Paulo I
Aluna: Thayanara V Segatte e Angélica G  Pereira
Ano: 8º Ano/Mat


Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos Portugueses em 1500. Viviam aqui estimadamente cerca de 5 milhões de índios. Os portugueses conheceram primeiro os povos que viviam no litoral. Por terem traços culturais semelhantes entre si, eles receberam dos colonizadores uma denominação geral: Tupi ou Tubinambá. Cada grupo possuíam sua própria cultura, religão e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura.
  
Contato com a Natureza


Tinham contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas, solo eram de extrema importância para a vida destes índios, (alimentação, Higiene, remédios, tintas, adornos e utensílios domésticos... Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.
  
Crenças e Deuses


Os índios viviam em tribos. A aldeia chamavam Taba, as casas chamavam ocas . O Pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o Pajé que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas,  plantas e rituais religiosos. A religião indígena era baseada na crença em espíritos de ante-passados e forças da natureza. Acreditavam num Deus Tupã assim o chamavam, porém o sol e a lua, eles também adoravam. O chefe da tribo se chamava Cacique ou Morubixabá.

Objetos Artesanais


Em geral, o artesanato indígena era e é produzido para ser utilizado em rituais ou tradições cotidianas da tribo. A confecção de objetos indígenas envolve o uso de pigmentos naturais, plumas, fibras vegetais, argila, madeira e pedras. Cada tribo apresenta sua forma de se expressar, por isso as peças são bem diferentes. Entre os principais objetos indígenas temos: cuias, cestos, cabaças, redes, remos, flechas, bancos, máscaras, esculturas, mantos e cocares.
Os índios confeccionam seus próprios acessórios e armas. Eles são conhecidos por fabricarem arcos perfeitos, enfeites plumários, como cocares, braceletes, cintos e brincos; e objetos de madeira, como o pilão.
Com a técnica do trançado, os índios fabricam cestos, bolsas e esteiras. Eles também fazem cerâmica e entalham madeira. O índio utiliza a matéria-prima disponível na natureza para produzir objetos necessários ao dia-a-dia, como ferramentas, instrumentos, utensílios e ornamentos. 

Contato com Portugueses


Na época do Descobrimento quando os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início ao processo de ocupação, perceberam que a região era ocupada pelos povos nativos. A estes nativos os portugueses deram o nome de índios, pois acreditavam ter chegado às Índias.
Mesmo após a descoberta de que não estavam nas Índias, e sim em um território desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças linguístico-culturais. Desta maneira era mais fácil tornar todos os nativos iguais e tratá-los também de forma igual, já que a finalidade era o domínio político, econômico e religioso. Ainda que não se tenha um conhecimento exato quanto ao número de sociedades indígenas existentes no Brasil à época da chegada dos europeus, existe estimativas sobre o número de habitantes nativos naquele tempo, algo em torno de 5 milhões de indivíduos. 

O trabalho forçado

O processo de colonização levou à extinção de muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja por meio das guerras, seja em consequência do contágio por doenças trazidas dos países distantes como a gripe, o sarampo e a varíola, que vitimaram, muitas vezes, sociedades indígenas inteiras, em razão dos índios não terem imunidade natural a estes males, ou, ainda, pela imposição aos índios à nova maneira de viver.
Sem poder enfrentar os portugueses na guerra e não querendo conviver pacificamente com eles, muitos indígenas resolveram fugir para o interior do território, na tentativa de manter seu modo de vida, longe dos invasores. Apesar disso, muitos desses índios acabaram aprisionados e transformados em escravos.



Sociedades indígenas atuais

À medida que os colonizadores foram explorando o território, perceberam que essas populações dividiam-se em centenas de povos que falavam línguas distintas, tinham costumes e hábitos diferentes. Estima-se que na época eram faladas cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes.
Para estudarmos os povos indígenas, estes foram agrupados de acordo com as semelhanças existentes entre suas línguas. Desta forma são reunidos povos com características culturais comuns.
Atualmente essa população está distribuída em aproximadamente 215 etnias, que falam cerca de 170 línguas diferentes, excluindo-se os índios isolados. Muitos índios falam unicamente sua língua, desconhecendo o português e outros falam o português como sua segunda língua.
Aproximadamente 60% da população indígena brasileira vive na região designada como Amazônia Legal, área esta que engloba nove estados brasileiros pertencentes à Bacia amazônica e, que possuem em seu território trechos da Floresta Amazônica, entretanto registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todos os estados brasileiros. Apenas no Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não se encontra grupos indígenas.
Os principais grupos indígenas brasileiros em expressão demográfica são: Tikuna, Tukano, Macuxi, Yanomami, Guajajara, Terena, Pankaruru, Kayapó, Kaingang, Guarani, Xavante, Xerente, Nambikwara, Munduruku, Mura, Sateré-Maué, entre outros.
Muitas tribos, influenciadas pela cultura dos brancos, perderam muitos traços culturais. É muito comum encontrar em tribos indígenas atuais, índios falando em português, vestindo roupas e até usando equipamentos eletrônicos.







Diversidade Cultural

Oficina:  Cultura Gauchesca
           
           A E.E.F João Paulo I, foi agraciada com uma oficina sobre cultura gauchesca, realizada pela professora Luizelena e seu esposo Joelson Moreira, integrantes do Grupo Tradicionalista Estância do Rincão Invernadas Artísticas. Ambos repassaram conhecimentos sobre cultura gauchesca fizeram uma ótima apresentação sobre danças gauchas. Aprendemos que é denominado gaúcho o indivíduo dedicado às áreas pastorais do sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Embora seja usado em todo o Rio da Prata e no Brasil em geral, não há certeza absoluta sobre a origem da palavra gaúcho. A teoria mais aceita é que o termo tenha origem no quéchua (família de línguas originária dos Andes centrais) "huachu", que significa órfão ou vagabundo. Os colonizadores espanhóis adulteraram o termo, passando a se referir aos órfãos como "guachos" e aos vagabundos como gaúchos. Há ainda a hipótese de que os crioulos e mestiços começaram a converter o termo "chaucho" para gaúcho, palavra introduzida pelos espanhóis como versão do vocábulo "chaouch" palavra que em árabe significa pastor de animais. No sul do Brasil os termos mais comuns são "gaudério" ou "gaúcho".
Produto da miscigenação entre indígenas, luso-brasileiros e espanhóis, este vivia da criação de gado. A expulsão dos jesuítas das Missões Orientais, produz em meados do século XVIII, um grande êxodo de índios para o sul. Esta nova população se espalha pelos campos e logo muda a sua maneira de ser, passando de agricultores humildes sob a tutela dos jesuítas a rústicos cavaleiros, misturando-se aos colonizadores europeus. Pode-se dizer com certeza que o tipo primitivo que daria origem ao gaúcho se desenvolveu na região da Banda Oriental (Uruguai) durante todo o século XVIII. Seu ambiente característico é a planície que se estende da Patagônia às fronteiras orientais da Argentina, alcançando o estado do Rio Grande do Sul no Brasil, notoriamente conhecida como pampa. A campanha significa para o gaúcho liberdade e aventura. De espírito libertário, para este indivíduo a cidade é a monotonia, a submissão e a necessidade. Sua língua é uma mistura de castelhano arcaico do século XVI e elementos indígenas, aos quais são adicionados posteriormente elementos portugueses e africanos. O provérbio é o seu modo típico de resposta.
Suas roupas eram funcionais, reflexos de uma origem nômade. Com o passar dos séculos, a indumentária ou pilcha do gaúcho certamente sofreu modificações, e por outro lado conservou certas características. Entre os componentes mais populares da vestimenta de um gaúcho incluem-se o lenço, chapéu de aba larga ou então chapéu de pança de burro, colete, camisa, bombacha, chiripá, boleadeiras, guaiaca (cinto largo, preso por duas fivelas na parte dianteira com coldre para revólver e bolsos laterais), tirador (avental de couro macio que os laçadores usam pendente da cintura) poncho (capa que cobria frente e costas, herdada da indumentária dos vaqueiros paulistas do século XVIII), bota de garrão de potro (bota que não possui cobertura para os dedos dos pés), etc.

Bibliografia:
FELDE, Alberto Zum. El gaucho (em espanhol). Disponível em: <
http://www.rau.edu.uy/uruguay/cultura/gaucho.htm> Acesso em: 07 jun. 2012.

El gaucho argentino (em espanhol). Disponível em: <www.elfolkloreargentino.com/gaucho.htm#> Acesso em: 07 jun. 2012.

Indumentária. Disponível em: <http://www.paginadogaucho.com.br/indu/> Acesso em: 07 jun. 2012.