segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Diversidade Inclusiva

Oficina de Inclusão

DIVERSIDADES
Quando o homem surgiu há cerca de dois milhões de anos, ele se espalhou por todo o planeta. Encarando diferentes condições, ambientais e sociais, se adaptando de forma diferente, surgindo assim várias sociedades heterogêneas espalhadas pelo mundo. 
Com a evolução no decorrer do tempo, principalmente no transporte e mais tarde na comunicação, essas sociedades que eram totalmente isoladas uma das outras, passaram a ter contato e, consequentemente, isso começou a influenciar nas culturas. Certas sociedades que como os colonizadores tiveram uma maior influência do que as outras. Esse processo é conhecido hoje como globalização.
A diversidade cultural está ligada diretamente com pluralidade, variedade, multiplicidade e heterogeneidade. As comunidades mantêm seus costumes e pessoas se locomovem espalhando esses costumes em outras sociedades. Multiplicando crenças, costumes e etnias nas sociedades locais. 
A inclusão de pessoas com deficiência na sociedade não requer apenas acessibilidade de locomoção. Requer, também, aceitação social e a garantia de que ela ocorra, principalmente no que diz respeito à educação, é um dever do Estado e um direito previsto em lei.

Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo a infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Em se tratando de educação partimos do pressuposto de que inclusão é a ideia de que todas as crianças têm o direito de se educar juntos em uma mesma escola, sem que esta escola exija requisitos para ingresso e não selecione os alunos, mas, sim, uma escola que garanta o acesso a permanência com sucesso, dando condições de aprendizagem a todos os seus alunos.
Tudo isso é possível na medida em que a escola promova mudanças no seu processo de ensinar e aprender, reconhecendo o valor de cada criança e o seu estilo de aprendizagem, reconhecendo que todos possuem potencialidades e que estas potencialidades devem ser desenvolvidas. Sendo assim as professoras Joceli Vilani e Simone Pelissari juntamente com alguns alunos do SAEDE: Alexandre Andrade, Clederson Steffens e Leonardo dos Santos, desenvolveram uma oficina inclusiva com alunos do 7º e 6º ano vespertino. Foram realizadas leituras, diálogos, filme e outras explanações sobre o assunto.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial - ou o aluno frequentava uma, ou a outra. Na última década, o sistema escolar modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem.
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos.
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdade humana, primeiro passo para a construção da cidadania.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade.
Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais, priorizando as competências, capacidades e potencialidades do aluno.

Filme: O Primeiro da Classe




























Brad Cohen é um jovem portador da Síndrome de Tourette, uma síndrome que o faz produzir sons e "tiques" estranhos involuntariamente. Ele sofre muito com isso desde sua infância, no começo não se sabia que isso se tratava de uma síndrome, os psicólogos não entendiam, os professores o condenavam e seu pai se irritava profundamente com isso.
Mas a mãe de Brad não se conformou e foi atrás de explicações até descobrir a Síndrome de Tourette que, infelizmente, não tem cura. O sonho de Brad sempre foi ser professor, sempre soube que não seria fácil, mas jamais deixou a síndrome vencer. Levou muitos "não" de muitos diretores, sofreu muito preconceito, e depois de ser recusado em 24 escolas conseguiu encontrar a escola e o diretor certo.
O verdadeiro Brad hoje vive em Atlanta, é casado com Nancy, tem uma associação para pessoas portadoras da síndrome e continua trabalhando como professor. Então, o filme trás várias lições como: perceber que existem problemas bem maiores que os seus, saber conviver com as diferenças e ser você mesmo.








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