Oficina de Inclusão
DIVERSIDADES
Quando o homem surgiu há cerca de dois milhões de
anos, ele se espalhou por todo o planeta. Encarando diferentes condições,
ambientais e sociais, se adaptando de forma diferente, surgindo assim várias
sociedades heterogêneas espalhadas pelo mundo.
Com a evolução no decorrer do tempo,
principalmente no transporte e mais tarde na comunicação, essas sociedades que
eram totalmente isoladas uma das outras, passaram a ter contato e,
consequentemente, isso começou a influenciar nas culturas. Certas sociedades
que como os colonizadores tiveram uma maior influência do que as outras. Esse
processo é conhecido hoje como globalização.
A diversidade cultural está ligada diretamente
com pluralidade, variedade, multiplicidade e heterogeneidade. As comunidades
mantêm seus costumes e pessoas se locomovem espalhando esses costumes em outras
sociedades. Multiplicando crenças, costumes e etnias nas sociedades locais.
A inclusão de pessoas com deficiência na sociedade
não requer apenas acessibilidade de locomoção. Requer, também, aceitação social
e a garantia de que ela ocorra, principalmente no que diz respeito à educação,
é um dever do Estado e um direito previsto em lei.
Art.
2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de
deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos
à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo a
infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das
leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
Em
se tratando de educação partimos do pressuposto de que inclusão é a ideia de
que todas as crianças têm o direito de se educar juntos em uma mesma escola,
sem que esta escola exija requisitos para ingresso e não selecione os alunos,
mas, sim, uma escola que garanta o acesso a permanência com sucesso, dando condições
de aprendizagem a todos os seus alunos.
Tudo
isso é possível na medida em que a escola promova mudanças no seu processo de
ensinar e aprender, reconhecendo o valor de cada criança e o seu estilo de
aprendizagem, reconhecendo que todos possuem potencialidades e que estas
potencialidades devem ser desenvolvidas. Sendo assim as professoras Joceli
Vilani e Simone Pelissari juntamente com alguns alunos do SAEDE: Alexandre
Andrade, Clederson Steffens e Leonardo dos Santos, desenvolveram uma oficina inclusiva
com alunos do 7º e 6º ano vespertino. Foram realizadas leituras, diálogos,
filme e outras explanações sobre o assunto.
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Até
o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de
serviços: a escola regular e a escola especial -
ou o aluno frequentava uma, ou a outra. Na última década, o sistema escolar
modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adotado: a
regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece
apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem.
A
Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da
escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a
diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter
necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Há,
entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo de
aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por
exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a
aprendizagem de todos os alunos.
A
Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno
desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e
liberdade humana, primeiro passo para a construção da cidadania.
Educação
inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto
escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades
dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas
como problemas, mas como diversidade.
Preservar
a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa
oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais, priorizando as
competências, capacidades e potencialidades do aluno.
Brad Cohen é um jovem portador da Síndrome de Tourette, uma
síndrome que o faz produzir sons e "tiques" estranhos
involuntariamente. Ele sofre muito com isso desde sua infância, no começo não
se sabia que isso se tratava de uma síndrome, os psicólogos não entendiam, os
professores o condenavam e seu pai se irritava profundamente com isso.
Mas a mãe de Brad não se conformou e foi atrás de explicações até
descobrir a Síndrome de Tourette que, infelizmente, não tem cura. O sonho de
Brad sempre foi ser professor, sempre soube que não seria fácil, mas jamais
deixou a síndrome vencer. Levou muitos "não" de muitos diretores,
sofreu muito preconceito, e depois de ser recusado em 24 escolas conseguiu
encontrar a escola e o diretor certo.
O verdadeiro Brad hoje vive em Atlanta, é casado com Nancy, tem
uma associação para pessoas portadoras da síndrome e continua trabalhando como
professor. Então, o filme trás várias lições como: perceber que existem
problemas bem maiores que os seus, saber conviver com as diferenças e ser você
mesmo.
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